quinta-feira, 16 de julho de 2009

Normas a seguir pelos Líderes Regionais…

Inspirados pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e no aceso optimismo do defensor e promotor de uma conduta ética para as Relações Públicas, Lucien Matrat elabora e propõe um código internacional de deontologia, adoptado, em Atenas, a 11 de Maio de 1965. Conhecido como Código de Atenas, esta carta deontológica atribui um autêntico estatuto e regras de conduta às Relações Públicas, sendo aperfeiçoada, em 16 de Abril de 1978, numa reunião da CERP, em Lisboa, passando a ser conhecida como Código de Lisboa. É imperativo, nos dias de hoje, as empresas usufruírem de uma enorme responsabilidade social, tanto na sua relação primordial com os seus funcionários, bem como, com a colectividade. Esta relação floresce caso haja consciência de que a imagem institucional/marca, sua reputação e credibilidade devem ser ímpeto de aceitação social e críveis na opinião pública. Como forma de alcance deste fim último, a qualidade de uma marca aceite, existem diversos princípios fundamentais, nomeadamente, honestidade, lealdade, integridade, conflito de interesses, livre circulação de informação, transparência, confidencialidade, concorrência, assessoria/expertise e enobrecimento da profissão. As Relações Públicas são parte integrante da política das empresas, independente da dimensão e sector de negócio. As organizações devem oferecer serviços integrados nessa área, regulando-se por políticas que especializem o estabelecimento de canais de comunicação com os públicos afectos a estas. Numa visão estratégica, serão os especialistas na área das Relações Públicas a assumir toda a comunicação de uma empresa, oferecendo um valor acrescentado e constituindo uma mais-valia para qualquer organização. Eis a hora da verdade e dos audazes. Aos empresários açorianos e à Região Autónoma dos Açores aconselho vivamente, porque mais do que ninguém são os profissionais da comunicação, os RP, existentes que estão vocacionados para ajudar as empresas a promover a sua imagem. Enquanto, gestores da comunicação, os especialistas das técnicas de comunicação para fomentar o diálogo com os públicos, estes estão conscientes que devem agir com a verdade e respeitando os códigos deontológicos da sua profissão. Mais do que dizer ou somente ler, função do “porta-voz”, o relações-públicas não diz o que o líder pede, mas gere de forma correcta e simétrica os interesses da organização. Serão e estarão preparados os nossos líderes açorianos para esta aposta? Digo e afirmo, estão todos. Quando existe uma necessidade, esta deve ser satisfeita. Caso contrário, toda a distorção é conjuntural… Para o sucesso do nosso tecido empresarial, a questão da ética é crucial e a aposta em profissionais de Relações Públicas será mais do que imprescindível, será uma realidade legítima. Relações Públicas são o ímpeto ao lucro sólido e sustentável.

João Figueiredo

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